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A classe, como dito no artigo anterior, é assim denominada e classificada por apresentar o flagelo, uma estrutura para locomoção. Sendo sua quantidade presente variando de espécie para espécie, os flagelos são recobertos pela membrana plasmática e resultam da modificação de centríolos, estrutura esta que passa a ser denomiada de cinetossomo, também podendo ser corpúsculo basal.
O flagelo é formado por túbulos pequenos, arranjados de maneira característica, desenvolvendo uma movimentação que chamamos de ondulação flagelar. E um tópico importante de se abordar é que o flagelo, como os pseudópodes, podem servir também como organela de captura de alimento. Em organismos que são livres no meio como Trypanosoma cruzi e a Giardia lamblia, o flagelo é utilizado como locomoção, e em organismos como Monosiga que são sésseis ou seja, fixos no meio, o flagelo serve para criar uma corrente de água e assim "arrastar" as partículas alimentares para perto dele. O controle osmótico dessa classe é semelhante à classe Sarcodina.
A reprodução desses indivíduos também é bem simples, ocorrendo por fissão binária. Após a duplicação e o crescimento de organelas e do organismo, ele se fende longitudinalmente, formando dois novos indivíduos. Essa classe é representada na importância médica e epidemiológica por Trypanosoma cruzi, Giardia lamblia, Leishmania spp. e Trichomonas.
Filo Protozoa, Classe Mastigophora
Reviewed by Carlos Wallace
on
setembro 26, 2020
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